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Em Johhanesburgo, mesmo fora dos estádios, tem sempre alguém assoprando a tal corneta.
Há 20 dias na África do Sul, o que as pessoas mais ouviam nas ruas eram as vuvuzelas, elas eram uma brincadeira dos negros. Os brancos se incomodavam com o instrumento, mas o tempo foi passando, e o que se vê é que a reclamação cresceu e o uso também, tanto por parte de “brancos e negros” também.
Neste último domingo (13), a Fifa disse que iria analisar o uso das vuvuzelas nos estádios, o capitão da FRança Evra, se incomodou. O holandês Van Persie, no jogo desta segunda-feira (14), disse ao juiz que não ouviu o apito por causa do som e a bagunça das vuvuzelas.
Nos estádios, a preocupação dos organizadores é clara. Todo mundo tem direito a ganhar um protetor auricular antes da partida. Para o ouvido humano, acima dos 80 ou 90 decibéis já é um perigo à audição. Dentro do campo de jogo, as vuvuzelas estão nas mãos de 50% dos torcedores. Fora dele, estão nas ruas e até nos shoppings da cidade. Não é difícil encontrar uma guerra de cornetas em um lugar fechado.
A Fifa disse que não vai proibir as vuvuzelas. Uma empresa da África do Sul já foi mais esperta e afirmou que tem uma corneta menos barulhenta.